Auxílios oferecidos pela USP (minha experiência)

by - maio 27, 2019



Ser aprovada(o) na melhor universidade pública da América latina é uma conquista árdua, contudo, para uma parcela dos ingressantes esse é  só o início do desafio. Segundo o jornal do Campus, em 2019, 40% dos calouros da USP vieram de escola pública, entre eles a maioria possui baixa renda e, consequentemente, enfrenta dificuldades para permanecer na graduação.

Semelhante a esses jovens, também estudei em escola pública a minha vida inteira e, como vim da Bahia, minha família teria dificuldade para me manter em São Paulo. Devido esse motivo, solicitei e fui contemplada pelos auxílios (tanto emergencial, quanto efetivo) oferecidos pela Universidade de São Paulo. Ainda na época de vestibulanda (no ano passado, 2018), confiava minha sobrevivência na cidade garantida pelo Programa de Permanência e Formação Estudantil (PAPFE) e ansiei por todas as informações possíveis relatadas pelos próprios beneficiados  alunos de graduação com dificuldades para se manter na universidade. Dessa forma, esse post tem o objetivo de relatar minha experiência, de modo a proporcionar maior segurança aos futuros uspianos, afinal a USP é para todos.

A maior dificuldade que enfrentei nesse processo foi a digitalização dos documentos (uma lista imensa), já que entrei em contato várias vezes com a Secretaria de Assistência Social (SAS) do meu campus, a EACH, tirando todas as minhas dúvidas. Nesse sentido, a primeira dica é procurar se informar sobre qualquer questão com os atendentes do SAS. É importante ressaltar também, que tais benefícios somente são oferecidos (nesse nível de graduação) para indivíduos que não se formaram em nenhum outro curso superior.

Entre os recursos para manutenção do indivíduo, alguns são disponibilizados financeiramente, mas para ser contemplado, além da questão social, é necessário possuir conta corrente no banco do Brasil, sendo o titular dela. Ao iniciar minha formação, eu já possuía conta salário nessa instituição, entretanto, tive que correr a fim de transferi-la para corrente e, no final a que eu tinha também servia. Segunda dica: abra uma conta no Banco do Brasil, de preferência ela deve ser corrente.

 No meu caso não ocorreu nenhuma entrevista individual com a assistente social. Após realizar a inscrição (anexar os arquivos, preencher as informações e justificar a necessidade de recebe-los), em poucos dias recebi a confirmação do auxílio emergencial (março). O resultado efetivo dos auxílios, todavia, só é divulgado no final de abril para o aluno receber seus benefícios a partir de maio, por isso, a inscrição com antecedência (já em fevereiro) é importante afim de garantir a permanência do estudante até o resultado oficial (terceira recomendação).





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