HEMATOMASNo chão da sala jaz um corpo inerte, sem vida. Perto dele há um rastro vermelho vindo do quarto, todo o percurso no qual se rastejou em fuga pedindo que sua vida fosse poupada. Acompanhei o primeiro golpe, seguido imediatamente por um grito implorando clemência. Com covardia não consegui encarar o desespero impresso nas faces daquela criatura. Imóvel assisti a todo o massacre me questionando se naquele momento eu era vÃtima ou cúmplice. Por mais contraditório...